Pai, seu tivera o que tu tens, vasta sabedoria,
Quem sabe eu não seria bem mais feliz agora,
E fosse também, não tão e somente a alegria,
Mas, a própria felicidade... O todo por aí afora!
Soubesse eu esse segredo que me dá euforia,
Eu não seria essas lágrimas que hoje choram
De saber que ainda o tenho você, e nesse dia
Especial, mas que um dia é certo, vais embora.
Dado o fato de outrora e por mim sobrecitado,
Eu cada vez procuro te abraçar meu pai amado.
Abraçar não só por abraçar mas ao teu íntimo
Que fez crescer no meu o amor, o mais límpido,
De amar para ser amado, e conhecer o mundo,
O que me deste, é maior que pensei... Profundo...
André Ricardo Marques de Souza
domingo, 12 de agosto de 2007
sábado, 11 de agosto de 2007
"Vagalumes e Cobras"
Eu não tenho medo de nada não!
Engano dos tolos que não pensam
Que é na palavra e não na mão
Que está a força... Que esqueçam
Que andei por aí pela escuridão
A brilhar, o "vagalume" que dispensa
Qualquer que seja a vil agressão
Das "cobras". Elas vivem de ofensas.
Um inseto tanta vez livre pode ser
E um homem, em uma jaula a viver.
Tudo é questão de quem se presta
A praticar o aquilo que se pondera,
Que, mesmo premeditado, se espera,
E pronto: Eis, o resto é o que resta!
André Ricardo Marques de Souza
Engano dos tolos que não pensam
Que é na palavra e não na mão
Que está a força... Que esqueçam
Que andei por aí pela escuridão
A brilhar, o "vagalume" que dispensa
Qualquer que seja a vil agressão
Das "cobras". Elas vivem de ofensas.
Um inseto tanta vez livre pode ser
E um homem, em uma jaula a viver.
Tudo é questão de quem se presta
A praticar o aquilo que se pondera,
Que, mesmo premeditado, se espera,
E pronto: Eis, o resto é o que resta!
André Ricardo Marques de Souza
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Herança
Por que partiste assim tão e de repente
Sem deixar mais nada que a saudade?
Na rua não vejo quase nada e somente
Me vens a fronte como certa liberdade
De poder contar contigo mesmo ausente,
De não poder ver-te e a tua mocidade
Onde sorrias, menina i'nda, adolescente
A trazer-me a'alegria, pura, de verdade...
Tenho lembranças e quantas de tu amor
Que por sorte deixara, uma única flor,
Essa, a que me protege e vive e faz viver,
Como se pudesse ao íntimo meu trazer
Aquilo que aprendi e esqueci e reaprendi
Quando i'nda jovem fôra... Poder sorrir...
André Ricardo Marques de Souza
Sem deixar mais nada que a saudade?
Na rua não vejo quase nada e somente
Me vens a fronte como certa liberdade
De poder contar contigo mesmo ausente,
De não poder ver-te e a tua mocidade
Onde sorrias, menina i'nda, adolescente
A trazer-me a'alegria, pura, de verdade...
Tenho lembranças e quantas de tu amor
Que por sorte deixara, uma única flor,
Essa, a que me protege e vive e faz viver,
Como se pudesse ao íntimo meu trazer
Aquilo que aprendi e esqueci e reaprendi
Quando i'nda jovem fôra... Poder sorrir...
André Ricardo Marques de Souza
domingo, 5 de agosto de 2007
A Juventude
Ah! Esse meu amor pela juventude
Que está por descobrir o mundo...
E'eles desconhecem sua amplitude
Essencial e do que vem a ser o tudo
Que os maiores pensadores amiúde
Não sabem dizer o que é, e, profundo
Sejam suas investidas, eis, a virtude
Converge pra'aquilo que os é oriundo;
O retorno ao que se foi um certo dia,
E dia esse onde a questão, a levantada,
Era fútil, todavia, expressiva'a alegria
De saber que não saber não dizia nada
E que quanto mais distantes, seriam,
O que deixaram de ser, jovens alheados!
André Ricardo Marques de Souza
Que está por descobrir o mundo...
E'eles desconhecem sua amplitude
Essencial e do que vem a ser o tudo
Que os maiores pensadores amiúde
Não sabem dizer o que é, e, profundo
Sejam suas investidas, eis, a virtude
Converge pra'aquilo que os é oriundo;
O retorno ao que se foi um certo dia,
E dia esse onde a questão, a levantada,
Era fútil, todavia, expressiva'a alegria
De saber que não saber não dizia nada
E que quanto mais distantes, seriam,
O que deixaram de ser, jovens alheados!
André Ricardo Marques de Souza
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