segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Visão de Ótica

Quase sempre a praxe da realidade minha
Divagava pelo delírio e em a demência
De momentos alheios ao mais comezinho
Princípio da razão de toda uma vivência

Fosse deste que voz fala, outro, sozinho...
Mesmo que demasiado fosse a insistência
De permanecer lúcido e não em desalinho
Ora que fosse o último ato de a coerência

Da idéia já não mais em sendo enfadonha
Mas a transformação... História dos sonhos
Que tanto querem que se seja a nossa vida,

Sendo ela de todas as que são as mais lindas.
Mas essa dinâmica que leva ao movimento
Nos tira da inércia; eu sei e'eu, não lamento!

André Ricardo Marques de Souza

Certa Lógica

Se eu não soubesse o quanto és feliz,
E o quanto contribuí para esse sorriso,
Eu teria entendido o que foi que eu fiz,
Que me não haveria sentido ou preciso

Posto o mérito que não é deste que diz
Mas de você, meus versos mais concisos,
De realização da que leciona... Aprendiz
De si-mesma e dos sinais, de os avisos

Que conduzem às lágrimas, ou que não,
E tão e somente advertem os labirintos
Da vida. Razão, ora, nada pois então...

E eu me entendi como agora me sinto
Bem no centro de o teu peito, a emoção
Onde não se comporta lógica... Sucinto!...

André Ricardo Marques de Souza

Devaneios... Teclando alto... Monólogos!

São esse caprichos da minha imaginação,
Esses dedos que não mas precisam de tinta
Para me fazer entender ao puro, o coração
Que conversa comigo mesmo nessa escrita

De desafogo. lágrimas, quimeras nas mãos,
E há quem diga ser tórrido aquilo que sinto
Por bem querer, aqui, demonstrar a emoção
De elogiar a autora do belo e arte sucinta

Das poucas palavras e elogios, esses singelos
De carinho pelo próximo, n'uma espécie de elo
Entre monólogos permeio nossos sentimentos

Vários das páginas passadas, e de o alento,
E no afã das que virão; a expansão da vida.
Parabéns à você minha doce e linda e querida!

André Ricardo Marques de souza

Acerto de Contas

Devolve o que tirastes de mim agora
Pois que me pertence de fato e direito,
E é esse meu apelo feito e de outrora
Que mais me garante o seio do leito...

Não, eu me não hei de calar por hora
Qualquer que seja na causa e efeito
Desejado por milhões que hoje choram
Por verem alguém usurpar o que foi feito

No decorrer de os séculos. E eu sinto
Que o povo brasileiro vai tirar a limpo
Cada bem moral, e ético e o que houver

Mais ao acertar de as contas do Brasil
Que é a pátria, mátria, frátria, gentil...
E doa a quem doer e venha quem vier!

André Ricardo Marques de Souza

Boa Sorte

Tu me dissestes aos meus ouvidos
Enquanto fazíamos amor naquele dia
Em que se foi, não ser prazer contido
Mas o adeus da verdade mais linda

Que vivera até então, e o pervertido
Do acaso lhe confundiu e entorpecida,
Que amor igual ao nosso, tão querido
Por nós era como que desconhecido...

E tu fostes embora com a ternura tua
Deixando cá a tua imagem à cama nua
Sem deixar rastros... Eu te amo amiga

Minha que me não negou a despedida,
Restando-me apenas ter que ser forte
E desejar-te, sem mágoas... Boa sorte!

André Ricardo Marques de Souza

Amor e Amizade

Que prova maior quer que eu te dê?
O amor não seria a melhor de elas,
As provas cabais tais quais não se vê,
Bem como a amizade? As mais belas...

Eu sei que sabe o quanto eu amo você
E que tem minha amizade, luz de velas,
Poesias aos ouvidos, sem mais o porquê
De tentar entender de não seres aquela

De passagem em a minha vida querida,
Mas incondicional no beijo i'nda contido
Que quase não mais existe por aí afora

Em particular, resolvi declarar-me agora
Embebido pelo o desejo de ver-te feliz...
É amor e amizade de outrora, assim se diz.

André Ricardo Marques de Souza