domingo, 21 de fevereiro de 2010

O nosso caminho!

I

Você sabe mesmo ser assim diferente.
Como alguém que insiste e permanece
Em meus pensamentos, minha mente.
Alguém que simplesmente não se esquece.

As palavras certas e na hora apropriada,
E eu ainda aprendendo a viver a vida
Tendando entender você, a namorada
Que eu sempre quis ter por perto, linda!

Então eu vou fazer mais que poesias.
Eu vou contar dia-a-dia estes dias
Que faltam para sermos uma só pessoa.

E tudo que sou e que pelo espaço voa
Há que escutar a tua voz e sentir você
E observar quando me não puderes ver.

II

Mas não são só palavras que podem traduzir
A dimensão que te encontras enquanto mulher,
Mas todo um contexto que denota se produzir
O que edifica, o que mutuamente se quer.

E é por isso que me entrego em teus braços
Entendendo que possa, essa nossa relação,
Ser bem mais que o contato do beijo, do abraço,
Mas tudo o que houver de mais puro, emoção,

Que não se sente por acaso, mas é consciente,
Da certeza e da incerteza que haverá sempre
De nos acompanhar... Eu adoro você meu amor,

E digo-te que vou contigo para onde quer que for,
Esperando que me acompanhes por aí por afora,
Procurando juntos a felicidade e a começar de agora!

André Ricardo Marques de Souza

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A verdade

A verdade
Ela se transforma.
Silêncio agora nos idos,
E, por hora, norma.

A verdade, ela se renova.
É conceito revisto,
Nem aquilo e nem isto,
Mas um dado instante
estampado no semblante
Em a própria, a nossa vista,
Que vez - Por que não?
Enxerga como os olhos dos outros
Ou com os olhos de ninguém...

No agora, momento presente,
É verdade porque se sente
Dado os sentidos e o sentido que se dá
Quando se percebe, e quando se entende.

Implica, que antes não era sabido.
Diferente do que hoje é verdade,
E se nem verdade era, desconhecida,
Ou verdade distinta da que se apresenta
No decurso de toda a nossa vida,
Verdade absoluta não existe, se inventa...

Pode ser que por um lado
Seja o que se quer que seja,
Por outro se preencha o que é vago,
N'outro a certeza sob a incerteza
De que no devir de nada se sabe.

Não, não há como se saber
Que o que hoje é então verdade
Amanhã haverá de ser!

André Ricardo Marques de Souza