terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Amor, meu amor...

Faz tempo que'eu te conheço;
Que és mesmo importante para mim.
Às vezes, simplemente eu esqueço
Que és desse jeito e assim...

Espécie de começo e recomeço
Onde não tarde e raro e enfim
Mais uma e outra vez te percebo
No afã de que me sejas, sim,

O que de melhor existe em você.
E esse brilho em o teu olhar...
Enxerga e mais além, faz ver
Como é bom de você se gostar

E isso porque no olhar teu
Existem compostos poemas inteiros,
E boa parte deles são os meus
Sim, eu sei, fui o primeiro

A entender que o que tu percebia
Era de certa forma tanto quanto diferente
E que em verdade tu, não serias
Mais uma qualquer e tão e somente

Mas a própria, a minha mulher.
Essa com quem tanto sonhei
E quanto mais a ela se quer
Maior é o sentido e como eu sei...

Amor, meu amor, casa comigo.
Mostra-me, real, a felicidade
Que por hora eu vos lhe digo
Que existe o amor de verdade

E que não é somente mero devaneio
Quando se tanto deseja ser amado,
E que de todo o objetivo, eis o meio
Do valor que em nós é depositado

Porque o melhor sempre se merece.
E há quem da gente se esqueça,
Há, quem simplesmente permanece
E que faz então com que aconteça

O que não esperávamos vir a ser,
E talvez para isso tenha-se motivo,
Talvez, em nada tenha a ver,
Mas, se acreditar no amor é preciso

Preciso também é saber a vida viver,
Na troca de sentimentos a se permitir...
Eu, meu amor, sei quanto eu amo você
E desde o primeiro dia em que eu te vi!

André Ricardo Marques de Souza

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Sonhar

Eu sei o quanto
Podemos vir a sonhar
E então e assim se libertar
Da opressão, e o quanto
Poderemos voar mais alto.

A vida minha querida
é um teatro, onde o palco
Existe, para representar.
Tu, atriz, vem de lá
Longe, e tanto me diz

Sobre o que trazes
Consigo enquanto sentido,
Que ponho-me a pensar
Que a perspectiva do olhar
Que não é o meu, é real

E é quando eu sonho
Que essa minha vida ideal
Que gostaria que fosse,
Mostra que ela me trouxe
Você à acrescentar, tal qual

Se apresenta para mim
E toda uma platéia de afins
Que tanto, tanta vez chora
E sorri... Convicções no agora
Sobre o que fôra outrora

E sobre o que pode vir a ser.
Percebe o quanto és importante?
E que é nesse mesmo instante
Que transformas a perceber
O que olhos não podem ver?

Sim as coisas mudam,
E não, não são mais as mesmas.
E então entendes que podes tudo,
Qualquer coisa que seja...
Mas precisa nisso acreditar,

Ou seja, precisas sonhar.
Quando se é uma personagem
Não se está somente de passagem
Mas onde para sempre vais estar
Como se fosse uma paisagem

Nova, onde nunca estivemos.
E quem sabe bem nesse momento
Há quem se sinta acordado

Pensando, absolutamente nada,
E de súbito e sempre em tempo

Enxergua que tudo que quis
Era possível e não sabia disso.
Sonhar, minha grande amiga,
É mais que compromisso,
E é ser o que se é, vício...

André Ricardo Marques de Souza

sábado, 23 de janeiro de 2010

Declaração de amor

Eu sei que se espera
Pelo o amor verdadeiro.
Que este não nos cega
E mora em nossas quimeras,
Assim, por inteiro...

E se tiver que ser assim
Estarei te aguardando
Porque depende de mim
Para que então e enfim
Eu esteja amando...

E é exatamente por isso
Que declaro-me à você.
Porque sei, é preciso,
E como menina, sei disso,
E então vais perceber

Que eu sou esse cara
Pelo qual, tu esperavas.
E porque amar é bom demais,
E a partir daí não mais
Você vai ser escrava

Da convenção social,
De ter que sorrir sem querer
Porque assim se tem que ser.
E o sorriso, alto astral,
Serão espontâneos em você,

E o abraço, mais apertado,
E o beijo, apaixonado...
Eu, quero te fazer feliz,
E em verdade, eu sempre quis,
Mas por um outro lado

Eu precisava te encontrar
E, acredite, eu não parei
Momento algum de procurar
E então, ora, como eu sei
Que valeu a pena te achar.

Assim, para o que der e vier,
Eu quero estar bem perto
E fazer o que é certo
No que tange mulher,
A esse sentimento repleto,

Um olhar desses sinceros,
Uma conversa que seja franca,
Estando pra vida como pra dança,
E é isso que de ti espero,
Um amor repleto em confiança

Como deixar de dizer
O que eu sinto por você querida?

André Ricardo Marques de Souza

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Amigo

Obrigado meu amigo
Pelas palavras de incentivo
E por poder fazer-me ver
Que amanhã será, não mais um dia,
Mas um dia que de tão bonito
Vai fazer brilhar o Sol.

E da aurora ao arrebol
Haverão palavras no vento
Tocando a face de terceiros
Que hoje e sempre em tempo
Serão então mais verdadeiros
Com si mesmos e isso é real.

Essa é a projeção ideal
Na perspectiva da realidade
Que inventa um paronama
Do abraço sincero,
A confiança...

É o ser consigo fiel,
Sono dos justos à cama,
E a consciência do belo.

Essa é a sensação
Da intenção que vale a pena
De se fazer e refazer
Tanta vez, diz o coração,
quanto preciso for o tema,
E tudo por amor ao que se faz,
Que a quaisquer olhos apraz,
E protege, e conforta...

Pois é meu amigo...
Não, não és repetitivo,
E quantas vezes for preciso,
Podes contar de verdade
Com essa minha reciprocidade
Pois, ora, quem sabe
Tudo não se mostra mais lindo
Do que já é em si?

Quem sabe a começar por aqui
Podemos então reconstruir
Construindo nós mesmos?

E é isso que eu desejo!

André Ricardo Marques de Souza

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Às vezes... Você!

Volta pra mim.
Esqueces de tudo
Que eu espero-te, sim!

Eu sou o azul do céu,
A eloquência do discursso
Eu, estou no papel

Da poesia, mas ou menos assim...
Fala ela, de paixão e de amor,

De quem eu fui e sou
Nos palcos da vida, ator,
E de representação...

Nem tudo que se foi, ficou,
E hoje eu sou um mixto de razão
E de sentimentos, os mais diversos,

E então componho-te nos versos
N'uma singela dedicação...

Você, essa poesia
Que me acompanha, garota,
Há muitos e muitos dias

Vez, forma de encantamento,
Vez me sendo a própria crítica.
Fez-me feliz por tanto tempo

E então meio que de forma cíclica
Vens e vais de os pensamentos
Como se nunca tivesses partido

E componho você n'algum momento
Mesmo que isso não tenha sentido...

Não estás mas por aqui.
O que me resta é o ir e vir
A que te prestas no que escrevo

E ás vezes, nem sei se devo,

Mesmo certo de que eu amo você.
Mas, é que às vezes eu esqueço
E n'outras penso que cansei de esquecer...

André Ricardo Marques de Souza

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Verdadeira mulher

Ontem fui dormir
Em meio a incerteza.

E por mais que a minha mulher
Não soubesse o que ela quer
E nem quando e porque...

Eu pus-me a sorrir
Para poder melhor entender
O que eu estava sentindo.

Ao passo que pude perceber
Na face o prazer de estar sorrindo.
Não, não era mais como antes
Em que não havia sentido... Não!

Quando fui dormir, era amante.
E sonhei com o mais lindo semblante,
Distante, mas que me dava as mãos

E se permitia ser feliz;

Permitia-me também poder errar,
Pois no decurso do processo de amar,
Esse amor que eu tanto quis,

Esse amor, em sonho, era real e'estava lá!

E então, um dia após o outro,
Afirma e reafirma que sonhar não é pouco

Mas bastante quando se quer
Ter para si n'um único instante
Ou bem mais que isso mais adiante
Uma linda e verdadeira mulher!...

André Ricardo Marques de Souza

domingo, 10 de janeiro de 2010

Saudades meu amor

Eu não sei bem ao certo
Quando ou se estarás por aqui
Do meu lado e bem perto
Tanto quanto eu perto de ti

Mas sei que o que eu sinto
É uma saudade que se explica...

Às vezes não sabemos direito
O que pensar, e dá-se um jeito
Ao recordar o que o amor implica.

E é essa liberdade de ir e vir,
Êxtase de o assim permanecer,
Que põe-me então à refletir
Sobre não pensar em te esquecer.

Você, absoluta em si, é troca mútua...

Mesmo distante tento entender
Onde será que tu andas meu amor?

Reguei há pouco uma flor,
Girassol, e pus-me a escrever
Ao passo que em a minha poesia,
Nela, tu estivesses sempre presente
Ainda que daí...

Trouxes-me alegria!

E sou-lhe grato por tudo isso,
Pelo carinho, atenção, sensibilidade...

Talvez, quem sabe um dia,
Eu possa tocar em você de verdade
E então não serias mais ideologia

Serias minha e discordar, quem há-de?...

Saudades meu amor!

André Ricardo Marques de Souza