segunda-feira, 14 de junho de 2010

Virtude

Eu sei que, decerto, tu deves desconfiar
O quanto és querida por tanta gente...
Eu, que nem sei se'eu sei o que é amar
Enquanto destraido que'eu sou, sempre

Ponho-me a pensar em ti... Mas à pensar
Não no belo, bom e justo, mas no que sente
Em mim, sob a égide do constructo, a observar
E a ti, tua essência em si, e me vens à mente

Como em cada sensação... Mesma a valoração
Que me não importa os porquês ou a razão...
Não se discute... E tu, que cultivas a virtude,

Permite-me por hora compor-te, e amiude,
Quando aprouver-me no que há de vir-a-ser,
Porque uma das coisas que faz-me bem, é você!

André Ricardo Marques de Souza