Conflitos espirituais?
Amores velados
Do parto esgotado
Por nada?
Nada que não seja
O Belo... Nada mais?
A razão do conflito
É a catarse no grito.
É o dito pelo não dito
Sem ao menos saber
Disso tudo o porquê...
Não olhar à dentro de si.
Nem sorrir, nem chorar.
Ora, é nada sentir.
E sentir é razão?
Irracional conclusão?
Não!
É não entender
Que a vida nos ensina.
Que se há que perceber:
A razão não é rotina.
É a cautela do aprendiz,
A frieza da matéria.
Relação recíproca, séria
Do que se muito não diz...
E nem tudo é cultura!
Não te espanta.
O mundo que desencanta,
Sejam as guerras e as santas,
Seja uma árvore derrubada
Ou alguém que morre
Ou deixa de viver...
É como o fluxo das águas,
Que contornam e correm...
Nada há que conter!
A essência é um conflito
Uma moldura, e pura arte.
Que não se entende parte,
E então eu digo: Fico!
E tenho outro filho...
O risco d'outra gravidez.
E'encaro a realidade
Da Natureza na alteridade,
Para quem sabe desta vez,
Ver-me tão bêbado
E saber o que eu sinto
E que sou parte do enredo
Natural do conflito e do grito
Para não morrer, vivo!
André Ricardo Marques de Souza
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Diálogo
Eu sei que há que se ter paciência
Porque o fenômeno é perfeito em essência
E eu não sou este, sou o sujeito da ação
Móbil que deseja e desempenha função
Agente que é e esperando na reação
Interrogar em cada questão a aparência,
E negar o que é e o que não é, resistência...
Que pode ser melhor que o diálogo em si?
Será que diante a perspectiva do que vi
Subjetiva no meu ego que tanta coisa não sabe
Sobre o meio em que vive, ora, bem aqui
Na realidade que se traveste de verdade
Para ser o que não é, absoluta, mas se trasmuda
E quando se apercebe que'esta não é muda
E que na dialética que sempre existe,
Pode se entender a sinceridade em riste
Apontando o olhar clínico e sem muita ajuda
Entendemo-nos autênticos, transformadores...
Nos percemos como seres em construção,
Inacabados, onde si mesmo é uma constante...
André Ricardo Marques de Souza
Porque o fenômeno é perfeito em essência
E eu não sou este, sou o sujeito da ação
Móbil que deseja e desempenha função
Agente que é e esperando na reação
Interrogar em cada questão a aparência,
E negar o que é e o que não é, resistência...
Que pode ser melhor que o diálogo em si?
Será que diante a perspectiva do que vi
Subjetiva no meu ego que tanta coisa não sabe
Sobre o meio em que vive, ora, bem aqui
Na realidade que se traveste de verdade
Para ser o que não é, absoluta, mas se trasmuda
E quando se apercebe que'esta não é muda
E que na dialética que sempre existe,
Pode se entender a sinceridade em riste
Apontando o olhar clínico e sem muita ajuda
Entendemo-nos autênticos, transformadores...
Nos percemos como seres em construção,
Inacabados, onde si mesmo é uma constante...
André Ricardo Marques de Souza
Helando
Hercúlea é a força do corpo
Em que pese o espírito também.
Lendo-nos nos olhos do além
Aonde pouco se vê... conforto!
Nessa, a estrada de a vida
D'onde louco tudo o é, pouco,
O trágico Homem sempre ouvida...
André Ricardo Marques de Souza
Em que pese o espírito também.
Lendo-nos nos olhos do além
Aonde pouco se vê... conforto!
Nessa, a estrada de a vida
D'onde louco tudo o é, pouco,
O trágico Homem sempre ouvida...
André Ricardo Marques de Souza
Felizes para sempre
Então você voltou para mim,
Ora, como se pudesse se afastar...
E não porque eu sou assim
Mas pelo brilho que tens no olhar!
E se confesso-me então e afim
É porque sei que de bem de lá
De onde esperei por ti, sim,
Você me pensava e a lembrar
De tudo que nós vivemos juntos
E esse é o nosso assunto,
Lembranças passadas e projetos
De um futuro não mais é incerto,
Onde mostraremos À essa gente
Que seremos felizes para sempre...
André Ricardo Marques de Souza
Ora, como se pudesse se afastar...
E não porque eu sou assim
Mas pelo brilho que tens no olhar!
E se confesso-me então e afim
É porque sei que de bem de lá
De onde esperei por ti, sim,
Você me pensava e a lembrar
De tudo que nós vivemos juntos
E esse é o nosso assunto,
Lembranças passadas e projetos
De um futuro não mais é incerto,
Onde mostraremos À essa gente
Que seremos felizes para sempre...
André Ricardo Marques de Souza
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Naturalmente
Décadas e décadas
Não, não são o bastante
Para que elas não estejam
No mínimo repletas
De nossos instantes,
Onde todos eles sejam
Os dias, os mais lindos
De toda a nossa vida;
Onde tudo que é bem vindo
É a forma da Natureza...
Os pássaros cantam,
As flores, como são tantas!
Sim, eu tenho certeza,
Nós somos, toda essa beleza,
De rios, lagoas e mares
Dessa brisa e desse vento gelado
Voando e se aventurando
Por aí pelos ares...
Presente, devir e passado,
O tempo e o espaço por vezes parados
E nós estaremos por aí,
Ora, quem sabe quem somos nós?
Quem sabe a hora de partir?...
André Ricardo Marques de Souza
Não, não são o bastante
Para que elas não estejam
No mínimo repletas
De nossos instantes,
Onde todos eles sejam
Os dias, os mais lindos
De toda a nossa vida;
Onde tudo que é bem vindo
É a forma da Natureza...
Os pássaros cantam,
As flores, como são tantas!
Sim, eu tenho certeza,
Nós somos, toda essa beleza,
De rios, lagoas e mares
Dessa brisa e desse vento gelado
Voando e se aventurando
Por aí pelos ares...
Presente, devir e passado,
O tempo e o espaço por vezes parados
E nós estaremos por aí,
Ora, quem sabe quem somos nós?
Quem sabe a hora de partir?...
André Ricardo Marques de Souza
Sem palavras
Eu já não sei mas com quem falo
Sobre essa nossa paixão, eu e você,
Essa nossa abstração do diálogo
Onde o que mais se quer é se querer...
Não sei por onde começo, se me calo,
Porque na prática não há o que dizer,
Corpos suados, sabor apurado, faro,
Sentidos vários; Não há de entender
Quem procurar saber por qualquer
Lugar que seja pois que não é a mulher
A que tenho para mim que me pertence
Que me olha, chama, toca e me sente
Quando estamos sozinhos em o leito...
Não... Eu nema sei o que dizer direito.
André Ricardo Marques de Souza
Sobre essa nossa paixão, eu e você,
Essa nossa abstração do diálogo
Onde o que mais se quer é se querer...
Não sei por onde começo, se me calo,
Porque na prática não há o que dizer,
Corpos suados, sabor apurado, faro,
Sentidos vários; Não há de entender
Quem procurar saber por qualquer
Lugar que seja pois que não é a mulher
A que tenho para mim que me pertence
Que me olha, chama, toca e me sente
Quando estamos sozinhos em o leito...
Não... Eu nema sei o que dizer direito.
André Ricardo Marques de Souza
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